A população Portuguesa residente em meio urbano ascende a 5.4 milhões de pessoas, dos quais, cerca de 4milhões reside no regime de propriedade horizontal, nos alojamentos caracterizados como condomínios, ou seja cerca de 40% da população Portuguesa.
Os condomínios têm, atualmente, uma dimensão cada vez maior, sendo planeados à escala da prossecução de objetivos de sustentabilidade e eficácia dos edifícios e de proteção da envolvente ambiental.
Uma administração eficaz poderá contribuir de forma determinante para a coesão do sistema social condominial, evitando tensões e incumprimentos, litigância e conflito entre condóminos, garantindo a preservação da qualidade funcional e a própria integridade física das partes comuns, provendo assim um ganho de valor patrimonial (uso e de transação) do edifício .
A APEGAC dando cumprimento à sua missão de contribuir decisivamente para a qualificação das empresas e profissionais do setor e ainda de envidar todos os esforços no sentido da promoção da autorregulação do setor desenvolveu em parceria com a Bureau Veritas, líder mundial na avaliação de conformidade e certificação e com a ESAI, Escola Superior de Atividades do Imobiliário, uma Norma de Serviço para avaliação da “Qualidade de Serviço da Gestão e Administração de Condomínios “.
As empresas do setor passam a ter a possibilidade de apresentarem uma certificação oficial sobre a sua capacidade de prestarem serviços de administração em conformidade com uma norma baseada em especificações técnicas conhecidas do mercado.
Pretende-se, desta forma, proporcionar às empresas certificadas a oportunidade de utilizarem uma ferramenta de gestão fundamental para se diferenciarem e estabelecerem a necessária base de confiança nas suas competências técnicas e de gestão.
A Norma de Serviço APEGAC/Bureau Veritas foi apresentada em primeira mão no III Congresso da APEGAC, estando a decorrer o processo de inscrição para as empresas que se pretendam certificar.
Vamos prosseguir o nosso programa de qualificação, com a disponibilização ao mercado de um completo quadro de oferta formativa assegurado por instituições e organizações credenciadas.
Continuamos a pugnar, pela promulgação de uma lei de regulação do setor e por um projeto de reforma legislativa do código civil e da legislação da propriedade horizontal, junto das instituições oficiais e do poder político, a bem de uma atividade económica que se pretende que prospere, num ambiente de concorrência leal.
Contamos consigo para unir a sua à nossa voz.
Fernando Cruz
Presidente da Direção