Sem regulação legal, a Associação de Empresas de Gestão e Administração vai lançar ainda este ano certificação para as 1500 entidades registadas.
A Associação Portuguesa de Empresas de Gestão e Administração de Condomínios (APEGAC) vai lançar ainda este ano uma certificação para distinguir as empresas “sérias e cumpridoras do código deontológico” das que “aparecem e desaparecem” do mercado, dando mau nome às 1500 empresas registadas em Portugal. A medida visa responder à falta de regulação do setor que, segundo Fernando Cruz, presidente da APEGAC, vem sendo pedida aos sucessivos governos.
“Hoje em dia, qualquer empresa pode entrar no setor. É fundamental a regulação para que as pessoas tenham a garantia de que a empresa que estão a contratar cumpre os preceitos legais. Já existe o projeto de lei, é só questão de o Governo querer avançar”, explicou Fernando Cruz.
A norma de serviço para Gestão e Administração de Condomínios, desenvolvida em parceria da APEGAC com a Bureau Veritas, será apresentada às empresas na feira CONDEXPO, a decorrer no Centro de Congressos de Lisboa até amanhã, com entrada livre para todos.
Nove em cada dez empresas de gestão de condomínio são microempresas, dando emprego direto a cerca de seis mil pessoas e indireto a 50 mil, considerando a prestação de serviços de limpeza, manutenção, jardinagem e construção civil. “Cerca de dois terços dos edifícios geridos por empresas da APEGAC precisam de obras de manutenção ou reabilitação, que nem sempre são fáceis de concretizar devido às dificuldades económicas das famílias”, reconheceu o responsável. Por outro lado, acrescentou, “se houvesse planos de manutenção preventiva, provavelmente o estado dos edifícios não se agravaria da mesma maneira, o que torna as obras mais dispendiosas”.
Sem dados concretos, apenas com uma “perceção pessoal”, Fernando Cruz acredita que “terá havido melhoria a nível dos condóminos incumpridores” quanto aos pagamentos das respetivas quotas. Também os bancos que assumiram a propriedade de muitos imóveis durante a crise mais recente “têm-se comportado melhor e já perceberam que têm mesmo de pagar condomínio”, ainda que “alguns só por via judicial” tenham regularizado dívidas.
Preocupada também com o problema da fuga aos impostos, principalmente por parte das empresas prestadoras de serviços, a APEGAC revela que já entregou “à Secretaria de Estado dos Assuntos Fiscais uma proposta para a criação de uma declaração anual simplificada, onde cada condomínio pode declarar valores pagos e recebidos, de forma a desencorajar a fuga fiscal”.
O setor da gestão de condomínios movimentou 900 milhões de euros em 2016, dos quais 50% dizem respeito à faturação das empresas gestoras de condomínio e os restantes são relativos à prestação de serviços.
FONTE : in Dinheiro Vivo – Erika Nunes
Distinção de boas e más Empresas de administracção de condomínios.
. Ficamos a aguardar a óptima ideia da “limpeza” dos costumes já adquiridos e aplicados de qualquer modo, deixando a qualificação de alguns serviços prestados de enorme responsabilidade, para 2º plano.
Obrigada pelo esforço
AG
Obrigado pelo seu comentário.
Departamento de comunicação
Gostaria de saber se é possível obter a informação sobre uma empresa de gestão de condomínios se faz parte da associação ou não.
Necessitava também de saber se é possível enviar uma advogada em meu nome verificar toda a documentação referente à gestão do condomínio à empresa que nos gere o condomínio
Bom dia Exma Dª Angelina Vieira
Relativamente às questões colocadas, a listagem das empresas nossas associadas consta do nosso site em associados e é de consulta publica, pelo que basta pesquisar em https://www.apegac.com.
Relativamente à segunda questão a vossa advogada saberá certamente os direitos de V. Exa e como agir em conformidade, uma vez que a nossa associação está vedada a dar esse tipo de informação.
Departamento de comunicação